Depois de tanto "tomar pancada", ainda sou boba o suficiente para me surpreender e me chatear com as maldades do ser humano...
Hoje, indiscutivelmente, vai ser uma daquelas noites em que vou ficar remoendo pensamentos e engolindo palavras que deveriam ter sido ditas, mas não foram...
Quanta estupidez da minha parte!!!
Quanta inocência ainda cabe dentro de mim!!!
Chego, às vezes, a duvidar do termo "amizade", porque não consigo aceitar que, assim, como o "amor", ela não seja uma avenida de mão-dupla. ELA TEM QUE SER!!!
Enquanto estou "servindo" para ser amiga, tudo vai às mil maravilhas. Quando não posso aceitar um capricho, ou demonstrar que não estou aceitando uma das atitudes infantis e egoístas, pronto, finda-se o sentimento. Assim??? Rápido e rasteiro???
Já ouvi inúmeras vezes que sou muito passional (E SOU!!!).
Que comigo a coisa tem que ficar clara (E TEM!!!).
Mas é que não aceito o subentendido. Prefiro o tapa na cara, o arrancar pela raiz, A VERDADE!!!
Chego, confesso, a ficar admirada com a forma como encaro relações amorosas, presentes, passadas e até futuras. Não guardo rancor de ex-namorados meus e nem ciúmes de ex-namoradas do meu marido!!!
Penso que se for guardar alguma coisa, além da lembrança do que passou, fica menos espaço para construir o que quero de concreto no agora!!!
Ex é Ex!!!
Mas, quando o assunto é amizade... Sou uma idiota elevada ao quadrado!!!
Me devoto demais aos meus amigos. Cuido, protejo, resolvo por eles...
E me dou mal!!!
Queira Papai do Céu que amanhã minha tristeza tenha diminuído, pelo menos um pouquinho... e que o meu querido (ex)amigo não se arrependa de suas escolhas... para o bem de nós dois!!!
: )
Minha filha,
ResponderExcluirLi o seu desabafo (e como você escreve bem! Principalmente nesses momentos... Deve ser o mesmo dom - divino - sempre manifesto nos grandes "escritores" da humanidade). Confesso que, se não a conhecesse (será que a conheço?!), ficaria preocupado. Mário Quintana disse lindamente em de um seus maravilhosos poemas: "Eles passarão / Eu passarinho".
Sabe o que fiz? Fui rever o vídeo da dança da minha neta, Marília (Mar-e-ilha). Encantei-me, pela enésima vez, com as ondas graciosas da sua alegria contagiante. E o mundo, nem que fosse por um breve tempo, subjugou-se à minha felicidade. Isso é o que vale... E como vale!
Minhas filhas sempre foram - e são - o bálsamo que cura os meus males. Meus netos são o bálsamo - agora com up-grade - que cicatriza as feridas que a vida impõe à minha alma.
Seja feliz, minha filha. Sorria. Agradeça a Deus pelo que você possui. Não se martirize pelo que você perde (Na verdade, eles é que nos perdem - sem qualquer egoísmo barato).
Em tempo: nas sessões de hoje (vídeo da Marília), fiz-me acompanhar de Julinha, muito bem acomodada em meu colo.
Vida é isso.
Um grande beijo.