Ontem, dia 07 de junho, meu filho João Emanuel, o meu Don Juan, completou 5 anos.
Podem acreditar, a comemoração não foi somente dele.
O pai dele e eu passamos o dia inteiro meio que sob o "efeito Coringa" (aquele do Batman), com um sorriso tão fácil, desmedido e destemido, quanto o amor que temos por nossas crias.
O Costa sempre foi o lado mais racional do casal. Sente, sabemos disso, mas de uma forma elegante, tranquila.
A mamãe aqui, por ser o outro lado, o passional, o amor rasgado, morre de amores, chora horrores e banha o menino de beijos... de cinco em cinco minutos.
A primeira parte da festa, foi quando o relógio marcou meia-noite (mesmo sabendo que o nascimento mesmo foi ao meio-dia, mas tudo vale). Ficamos esperando para cantar "Parabéns" antes de colocá-los para dormir.
E que os vizinhos não se chateiem.
Beijos, muitos beijos. Abraços apertados, como se quisesse trazê-lo de volta ao meu ventre. Lágrimas? Claro! Sempre! Lembrem-se da tal passionalidade latente.
Como de costume, rezamos juntinhos e agradecemos ao Papai do Céu por sermos a família escolhida por ele para presentear com o João Emanuel.
Sono dos bons e apaixonados!!!
Na manhã seguinte, cedinho estávamos de pé.
Meninos para o colégio, mamãe para o curso e papai para o trabalho.
Lá pelas oito e meia da manhã, chega o Costa na minha sala.
Bateu uma preocupação.
Vinha do colégio onde os meninos estudam porque o João Emanuel tinha passado mal e ele ficou por lá até que o filho estivesse melhor.
Nessas horas, falta chão para os meus pés.
Pronto, daí até a hora de ir buscá-los o meu olhar e a minha atenção ficou mais para o relógio e para o celular do que para a aula.
Quando chego ao colégio, lá vem o meu menino correndo, suado, e com a pergunta de todos os dias:
"Mamãe, nós vamos pra vovó?"
Resumindo: Tchau, neura!
: )
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