3 a 4 anos
Crescer dói
Sempre que os filhos se queixam de dor aqui e ali, os pais não pensam duas vezes: mais uma manha para chamar a atenção e conquistar um colinho. Em alguns casos, pode até ser que seja um “charminho”, mas é bom ficar atento, pois a dor pode ser real e seu filho realmente merecer seu conforto e carinho. Entre 3 e 4 anos, as crianças passam por uma fase denominada pelos médicos de estirão de crescimento. A dor aparece, pois nessa etapa ocorre um desequilíbrio no ritmo de crescimento de ossos, tendões e músculos. Um pode se desenvolver de forma mais acelerada que outro. Quando se igualam, a dor some.
Por se tratar de uma dor que vai e volta, a chance é ainda maior dos pais não se importarem com as queixas da criança. Afinal, à noite ele diz que tem dor e ao acordar brinca normalmente. Pois saiba que se trata de um comportamento típico de quem está passando pela etapa de crescimento na infância. E dói de verdade, a ponto de acordar a criança durante a noite.
Outro fator que influencia a dor do crescimento é o componente emocional, provocado por situações como o ingresso na escola ou um conflito familiar. Segundo especialistas, a questão emocional não é a causa da dor, mas predispõe seu aparecimento, assim como o fato dos pais terem tido na infância os mesmos incômodos. A dor ocorre nas pernas, na região das coxas e na panturrilha. É uma dor difusa, freqüente ou esporádica. Para aliviar, bastam massagens e compressas quentes. Se a dor for muito intensa, constante e nas juntas de joelhos e tornozelos, consulte o médico para outras orientações.
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