domingo, 8 de agosto de 2010

Marylia tentando entender Marília!!!

Cérebro a milhão (2 a 3 anos)

De onde é que vem tanta energia para correr, escalar, subir, descer e ainda aprender um pouco de tudo que ocorre à sua volta?
Após darem os primeiros passos e se iniciarem no maravilhoso mundo das grandes descobertas, as crianças partem para novos desafios.
O processo de aprendizado continua, mas com características um pouco diferentes, pois os pequenos já começam a impor suas vontades e, com isso, acontecem as inevitáveis birras.
Mas tudo faz parte do aprendizado – muito intenso nesse período.
O cérebro da criança, que no nascimento tem cerca de 25% do peso de um adulto, passa por mudanças drásticas até o segundo ano de vida.
Nesta fase, as crianças estão muito mais sensíveis a estímulos externos, que podem modificar os circuitos neuronais.
Tanto é que, se o cérebro sofrer uma lesão durante esse período, as chances de recuperação são bem maiores que nas fases seguintes da vida.
Quanto mais estímulos variados a criança receber nessa fase, mais conexões o cérebro vai fazer, o que facilita o aprendizado.
Isso não significa estimular em excesso 24 horas por dia.
Assim como precisa de estímulo, o cérebro infantil precisa de descanso.
Portanto, brincar com massinha, desenhar, pintar com tinta, cantar, ouvir histórias, correr, mexer em água, pisar em grama, construir castelos ou bolos na areia, andar de bicicleta: tudo isso vai ajudar o seu filho a se desenvolver.
O importante é oferecer um ambiente adequado e deixá-lo tomar suas próprias decisões durante as brincadeiras.
Vai aprender, por exemplo, que comer areia não é gostoso, ao provar o “bolo”.
Nada de pânico.
Ele experimentou uma vez, não gostou, descobriu que é horrível comer areia, tinta etc., e não vai repetir.
Como cantou Elis Regina, sabiamente: “Vivendo e aprendendo. Nem sempre ganhando nem sempre perdendo, mas aprendendo a viver”.

(Revista CRESCER)

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